Traumas e escolhas alimentares no autismo: existe relação?

As emoções estão inteiramente relacionadas à escolha alimentar e ao ritual de alimentação como atividade social. Essa relação pode ocorrer em qualquer momento da vida, no entanto, durante a infância as emoções apresentam um impacto maior nos padrões alimentares.

O trauma infantil pode ter um impacto prejudicial no desenvolvimento psicológico e fisiológico de crianças e adolescentes. Por exemplo, pode aumentar o risco de depressão, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático e transtornos alimentares. Além disso, pode afetar significativamente o desenvolvimento e a função do cérebro, incluindo áreas associadas à regulação do estresse.

Além dos traumas psicológicos, o ambiente infantil e as experiências vividas nesses momentos tem o poder de moldar muitas personalidades e escolhas que podem afetar sua alimentação, como por exemplo:

Intoxicação alimentar acompanhada de vômito, diarreia, dores abdominais: após uma intoxicação alimentar ou mal-estar causado por outro motivo, uma criança pode associar o evento a todos os tipos de alimentos ou até mesmo recusar-se a comer dentro ou fora de casa;

Intolerância à lactose ou alergia alimentar: crises recorrentes desses problemas afetam diretamente o intestino e o sistema imunológico, resultando em sintomas como diarreia, constipação, problemas respiratórios e refluxo;

Refluxo e constipação: esse dois eventos podem afetar as contrações musculares necessárias para a deglutição, afetando os movimentos da língua e a criança começa a aceitar somente alimentos em purê.

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