4 práticas para aumentar a qualidade da alimentação e a saúde mental

A qualidade da alimentação é um importante componente no contexto dos transtornos mentais, sendo que estudos de metanálise demonstraram a associação entre o maior consumo de alimentos ultraprocessados e o aumento de sintomas depressivos e ansiosos.

Outros resultados de estudos de revisão sistemática indicaram que o alto consumo de frutas e vegetais tem uma influência positiva na saúde mental, incluindo níveis mais altos de otimismo e autoeficácia, bem como redução do nível de sofrimento psicológico e sintomas depressivos.

Na prática clínica do nutricionista, sabemos que a mudança e manutenção da qualidade da alimentação pode ser desafiadora frente a abrangência de fatores que envolvem o comportamento alimentar.

Nesse sentido, um estudo recente demonstrou que orientações focadas em práticas alimentares contribuem para o maior consumo de alimentos in natura e menor consumo de alimentos ultraprocessados. Veja abaixo essas orientações:

Planejamento: Planejar o que será consumido nas refeições e comprar em locais que ofereçam uma variedade de alimentos in natura ou minimamente processados incluindo os orgânicos e de base agroecológica

Organização doméstica: Estratégias para o preparo dos alimentos, dividir tarefas que envolvem alimentação com a família e compartilhar habilidades culinárias.

Escolhas alimentares: Preferir alimentos in natura ou minimamente processados e suas preparações culinárias em casa ou em restaurantes, considerar tempo e espaço dedicados à valorização da alimentação.

Modos de comer: Comer com atenção plena e em ambientes apropriados.

Referências:
Głąbska D, et al. Nutrients.12(1):115, 2020.
Lane MM, et al. Nutrients.14(13):2568, 2022.
Gabe KT, et al. Appetite. 190:107011, 2023.
Brasil. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília, 2014.

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