Selênio e câncer: possíveis associações

O selênio é um micronutriente fundamental na biologia humana. Diferentemente de outros minerais que atuam como cofator de enzimas, como cobre e zinco, o selênio é inserido nas proteínas como aminoácido, denominado selenocisteína. A principal função das selenoproteinas é seu papel na atenuação do estresse oxidativo e da resposta inflamatória, entretanto também estão envolvidas no metabolismo dos hormônios tireoidianos, na fertilidade masculina e feminina, bem como na função neurológica. Além disso, a suplementação com selênio pode melhorar a estabilidade genômica ao reduzir a formação de adutos de DNA.

A concentração de selênio em alimentos é variável e está diretamente relacionada com a concentração desse mineral no solo. Dentre as principais fontes alimentares de selênio, a castanha-do-brasil é a mais rica na natureza, na qual a forma predominante é a selenometionina — altamente biodisponível para humanos.

Em suplementos nutricionais, é comum encontrar a forma inorgânica — selenito de sódio —, que possui menor biodisponibilidade em humanos quando comparado à selenometionina. A suplementação também pode ser feita com formas orgânicas, por meio de levedura enriquecida com selenometionina ou mesmo tabletes de selenometionina. Baixos níveis de selênio plasmático podem se associar ao risco de desenvolvimento de doenças, como o câncer.

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