A genética influencia a qualidade de sono e o risco de hipertireoidismo autoimune
A qualidade do sono influencia o desenvolvimento de doenças autoimunes. Prejuízos na ação da melatonina têm sido associados à ocorrência da doença de Graves, uma forma de hipertireoidismo autoimune.
Nesse contexto, um estudo realizado por Lin e colaboradores (2017) verificou que variantes genéticas no receptor da melatonina (rs2119882, rs2119882 e rs13140012) aumentam a suscetibilidade à doença.
Na presença dessas variantes, diferentes estratégias nutricionais relacionadas à qualidade do sono devem ser consideradas, a fim de diminuir o risco da doença ou levar ao seu melhor controle. Ademais, também se faz necessário utilizar as intervenções tradicionais para autoimunidades.
Algumas dicas são:
1) Uso de chás das flores de camomila (Matricaria chamomilla), folhas de maracujá (Passiflora edulis/incarnata) e erva-cidreira (Melissa officinalis) no fim da tarde e noite, em doses e frequência indicados por um profissional habilitado;
2) Consumo de kiwi, cranberry, castanhas em geral, aveia, chia, espirulina na ceia;
3) Evitar refeições volumosas e gorduras à noite;
4) Evitar luz – principalmente azul – diretamente nos olhos (telas de eletrônicos) nas 3 horas que antecedem o horário de dormir.
Importante dizer que há várias outras possibilidades!
Referência: PLoS One. 2017 Sep 29;12(9):e0185529. doi: 10.1371/journal.pone.0185529.
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