Nutrição nos sinais e sintomas pós-menopausa

Em mulheres na pós-menopausa a flexibilidade metabólica diminui devido à redução do estrogênio, o que pode se relacionar com maior acúmulo de gordura nos depósitos centrais, ganho de peso, perda de massa muscular e óssea e desequilíbrios no perfil lipídico.

Nutricionistas que acompanham os ciclos da vida da mulher precisam se atentar aos aspectos da dieta para promover qualidade de vida e redução dos sintomas do climatério.

O padrão de dieta mediterrâneo, devido à presença de componentes antioxidantes como betacaroteno e vitaminas C e E, contribui para redução do estresse oxidativo, enquanto o magnésio melhora o metabolismo energético, e é importante para integridade óssea e para a função dos músculos.

Combinado com outros hábitos de vida saudáveis, esse padrão dietético pode ser uma estratégia não farmacológica útil para a prevenção primária da osteoporose e fraturas no período pós-menopausa.

Uma análise de revisões sistemáticas e metanálises apontou que o consumo de alguns alimentos desse padrão dietético, como as oleaginosas, pode contribuir para redução de colesterol total, LDL e triacilglicerois.

Um ensaio clínico mostrou que maior adesão à dieta mediterrânea foi relacionada a menos sintomas da menopausa, e que o consumo de leguminosas e azeite de oliva foi associado à menor gravidade dos sintomas da menopausa e menos sintomas psicológicos, respectivamente.

Além do padrão alimentar, a atividade física também é essencial para proteção cardiovascular, diminuição do impacto da perda muscular, controle ou diminuição de peso e melhora na qualidade de vida.

Referências:
Silva et al. Nutrients; 13(7):2149, 2021.
Vetrano et al. Front Endocrinol; 2022.
Bauset et al. Nutrients; 14(8):1677, 2022.

Artigos relacionados

Respostas

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *