Prática esportiva e BDNF: receita perfeita para o cérebro

 O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) é uma das neurotrofinas mais distribuídas e extensivamente estudadas no cérebro de mamíferos, desempenha o papel no crescimento, desenvolvimento e plasticidade adequados das sinapses através da modulação da diferenciação neuronal, influenciando a neurotransmissão.

Alguns fatores de estilo de vida, como a prática de exercício físico voluntário, pode aumentar a expressão do BDNF no hipocampo, bem como a neurogênese nesta região.

Manter uma expressão e função adequada de BDNF no cérebro é fundamental para reduzir o risco de doenças, uma vez que níveis reduzidos desse fator pode contribuir para o desenvolvimento de doenças, como a doença de Huntington, Alzheimer, depressão, esquizofrenia, transtornos bipolares e de ansiedade, além da esclerose lateral amiotrófica. Assim, a modulação da sinalização do BDNF pode representar uma abordagem viável para tratar uma variedade de distúrbios neurológicos e psiquiátricos.

Além disso, o BDNF também é detectável fora do sistema nervoso: em células endoteliais, cardiomiócitos, leucócitos, plaquetas e células musculares lisas vasculares – nestas últimas participa do desenvolvimento de sinapses neuromusculares e é necessário para a especificação do tipo de fibra, sugerindo um papel potencial como alvo terapêutico em doenças musculares.

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