Atletas idosos: desafios fisiológicos & estratégias nutricionais

A alimentação saudável associada com atividade física regular são os principais determinantes da longevidade.

O processo de envelhecimento geralmente pode estar associado à perda de massa muscular magra, e o exercício pode modular tais perdas. Este processo é acompanhado por diversas alterações endócrinas, juntamente com alterações em quase todos os sistemas biológicos, incluindo composição corporal, desempenho funcional e massa óssea.

Um estudo de revisão propôs aumentar a conscientização sobre a interação entre nutrição e atividade física em atletas idosos e os resultados foram interessantes. O declínio relacionado à idade e as alterações no metabolismo ocorrem neste grupo e podem, em parte, ser compensados pela maior eficiência metabólica do exercício.

Os autores citam que a ingestão de dieta mediterrânea, ômega 3, vitamina D, cálcio, proteínas, carboidratos, fibras e probióticos modulam nesse público:

Saúde intestinal: melhorando a disbiose e transtornos de humor (eixo cérebro-intestino);

Saúde imunológica: o envelhecimento imunológico aumenta a inflamação, com isso aumenta-se também o risco de infecções;

Saúde óssea: a perda de massa óssea aumenta o risco de fraturas e osteoartrite;

Saúde muscular: melhorando a potência e massa muscular, resistência anabólica e fadiga.

A grande consideração a ser feita é que esses atletas são um público com mudanças metabólicas e hormonais e a alimentação saudável contribui para a diminuição de impactos à saúde, dando atenção especial também à ingestão adequada de energia, compostos bioativos, magnésio, zinco, prebióticos e vitaminas C e A, que vão ajudar a modular esses 4 aspectos e a otimizar a recuperação pós-exercício.

Referência: STRASSER, B. et al. Nutrients; 13(5): 1409, 2021.

Artigos relacionados

Respostas

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *